sábado, abril 02, 2005

Biografia de Francisco Martins
(Extraída da capa do disco atrás exposto)


Francisco Martins começou a aprender guitarra de Coimbra aos 12 anos com António Portugal.
Faz a sua primeira actuação em público aos 13 anos, no casamento de Luiz Goes, no Hotel Bragança em Coimbra, sendo acompanhado pelos irmãos Barros Neves e tendo cantado Carlos Encarnação, Robalo de Andrade e João Farinha.
Em Outubro de 1962, com 16 anos, participa pela primeira vez em um espectáculo transmitido em directo pela RTP no Pavilhão dos Desportos em Lisboa, com o seu grupo constituído por: Francisco Martins e Manuel Borralho (Guitarras), Rui Pato (viola), Robalo de Andrade e João Farinha (cantores).
Nesta fase, António Portugal orientava os ensaios dos seus pupilos que, com ele aprendiam quer a tocar guitarra quer a maneira de cantar o Fado de Coimbra, o que lhe valeu a alcunha de “Portugal dos Pequeninos”.
Em Julho de 1964 participa no “Encontro da Saudade” realizado no Pátio da Universidade de Coimbra, tendo tido o privilégio de descerrar a lápide de homenagem a Augusto Hilário por ocasião do seu centenário. Com o seu grupo (Francisco Martins, José Ferraz de Oliveira, Rui Pato, António Bernardino e João Farinha), faz uma serenata nas escadas da Capela da Universidade, espectáculo este transmitido em directo pela RTP.
Ainda em 1964 grava o seu primeiro disco de Fados de Coimbra com António Portugal e António Bernardino.
Nos fins dos anos sessenta integra o grupo de António Portugal, tendo participado com este em vários espectáculos, nomeadamente na RTP e grava com ele em 1970 o seu segundo disco, o álbum “Flores para Coimbra” sendo acompanhado à viola por Luís Filipe e mais uma vez a voz de António Bernardino.
Neste disco, inclui dois fados de sua autoria “E Alegre se Fez Triste” e “Trova da Planície”.
Após um interregno marcado pelo “luto académico”, em 1969 participa nos anos oitenta em algumas actuações com A. Portugal, R. Pato e L. Filipe.
Em 1986 grava para a PolyGram o seu terceiro disco, o álbum “Canção da Primavera”, exclusivamente instrumental, onde inclui seis variações de sua autoria e quatro de Artur Paredes. É acompanhado por Rui Pato. Este álbum foi então nomeado para o prémio “Setes de Ouro”.
Em 1992 1 1993 liderou o grupo de Fados do Orfeon dos Antigos Estudantes de Coimbra, acompanhado por Rui Pato e Humberto Matias.
Em 1996 compõe um tema para a homenagem a David Mourão Ferreira, que a RTP 2 transmitiu no programa “Acontece”.

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