sexta-feira, julho 21, 2006


Quanto a "Non paventar mia vita" (op. 52 de Weber), "composta per uso della Signora Harlas", para soprano ("[Ines]") e orquestra, o exemplar da Biblioteca Geral não inclui, infelizmente, mais que a partitura vocal com redução pianística.
A música é, em ambos os casos, excelente, como seria de esperar deste grande compositor.

Mas em 2005 Inês de Castro foi também ignorada na terra de seus pais, e em que supostamente (não há certezas) nasceu: Monforte de Lemos. Estive lá há um ano, e pude confirmar isso. Em Monforte, a memória dos poderosos Castros está bem patente, por toda a parte: nos monumentos, nos nomes das ruas e parques, mas Inês é apenas recordada no nome de uma pequena rua, no centro histórico. Mas ainda mais é estranha a incomodidade com que os naturais desta vila galega ouvem falar da sua conterrânea mais famosa.
Já este ano, pelo que soube, se realizou em Monforte um congresso sobre Inês de Castro. Nunca é tarde…
(Acima, imagem do Palácio dos Condes de Lemos, ou dos Castros, actualmente afecto, com o vizinho Mosteiro de S. Vicente do Pino, ao Parador Nacional de Monforte de Lemos.

PS: que a Rainha Santa me perdoe, mas a cota do "Duo" aqui publicado é 233, como está na partitura, e não 223, co
Flávio PinhoPosted by Picasa

relojes web gratis