1º Forum (3)

Programa do «I Forum Canção de Coimbra", relativo ao Sábado, 17 de Maio, e Domingo, 18 de Maio de 2003. Estiveram presentes todos os oradores indicados, exceptuando-se Armando Luís de Carvalho Homem.

Não menos importantes do que as comunicações dos palestrantes convidados, foram algumas interpelações feitas por nomes como Alfredo Correia e José Mesquita, num encontro onde se podiam assinalar Ângelo Vieira de Araújo, Tito Costa Santos, Rui Pato, Durval Moreirinhas, Paulo Alão, Fernando Rolim, Joaquim Pinho, Paulo Soares, Carlos Jesus, membros do grupo de Ricardo Dias e da Secção de Fado da AAC. Nos espaços adjacentes à porta de entrada do auditório vivificaram animadas conversas/debates entre Jozé Niza, Durval Moreririnhas, António M. Nunes e outros. No 2º dia, o Prof. Doutor Alte da Veiga convidou a assistência a escutar velhos discos de seu avô Antero da Veiga. A inesperada visita de José António Caetano possibilitou a redescoberta biográfica, fonográfica e reportorial dos esquecidos Irmãos Caetanos.

Era o ano da Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003. O espaço e o lugar que este projecto conferia à CC e seus próximos cultores vinha a gerar enorme descontentamento, pelo que chegou a ser proposto à mesa (mas não aprovada) uma vigorosa moção de protesto à equipa de programadores da Coimbra CNC-2003. As recomendações feitas ao Pelouro da Cultura da CMC foram das mais notáveis em termos de consciência cívico-patrimonial, de acordo com o mote do programa, cujo verso inscrevia "Em Defesa da Canção de Coimbra".

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1º Forum (2)

Os objectivos do «I Forum da Canção de Coimbra" definidos por Jorge Cravo.

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1º Forum (1)

Rosto do programa do «I Forum Canção de Coimbra", realizado na Casa Municipal da Cultura de Coimbra, nos dias 17 e 18 de Maio de 2003, numa organização da CMC (Pelouro da Cultura e Divisão de Biblioteca e Arquivo). O verdadeiro mentor e organizador do encontro foi Jorge Cravo.

Uma vez mais, como que a seguir as más práticas dos seminários da década de 1980, não foram publicadas as actas das comunicações e interpelações às mesas. Não se pode deixar de lamentar a omissão, pois o Forum de 2003 encerrou com uma série de importantes "recomendações". Os contributos aportados em sede de jornadas e seminários, conhecidos apenas no interior de núcleos muito restritos de participantes, continuam a não chegar ao grande público e, do ponto de vista do labor dos candidatos a investigadores, não estando publicados ou acessíveis, é como se não existissem.

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Cassete Praxis Nova

"Praxis Nova. Canções de Coimbra", Porto, Fortes & Rangel, DCS 017, ano de 1989, com 11 temas, foi a primeira grande consagração fonográfica da formação Luís Alcoforado (voz), Paulo Soares (Jojó)/José Rabaça (gg) e Luís Carlos Santos/Carlos Costa (vv). Neste registo de finais da década de 1980, os Praxis Nova confirmam a sua individualidade juvenil por via de um modus faciendi que lhes era muito peculiar.

Quanto aos erros autorais da face A, "Fado da Mentira" (faixa 4) é de Alexandre Rezende, "Fado da Ansiedade" (faixa 5) é de Francisco Menano, e "Balada do Encantamento (faixa 6) é de D. José Pais de Almeida e Silva. Na Face B, "Fado da Sugestão" (faixa 2) é de Alexandre Rezende.

De resto, é tentar ouvir (contando com as dificuldades inerentes ao rápido desaparecimento deste tipo de suportes sonoros) os já distantes passos de uma formação onde nasceram talentos.

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Seminário 80 (2)

Folha 2 do Programa Sobre o "III Seminário do Fado de Coimbra", realizado em Coimbra em Maio de 1980.

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Seminário 80 (1)

Folha 1 do Programa do "III Seminário Sobre o Fado de Coimbra", remetido a 29 de Abril de 1980 pelo Presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra (AAEC), Dr. Carlos Figueiredo Nunes, ao Arquitecto Florêncio Neto de Carvalho.

Os "seminários" constituiram momentos de crucial importancia reflexiva sobre a História da Canção de Coimbra, sua reabilitação como Bem Cultural e Património singular, e caminhos artísticos possíveis.

Os "seminários" realizados entre 1978 e 1998 foram os seguintes:

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-1º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, Maio de 1978, promovido pela Comissão Municipal do Turismo da Câmara Municipal de Coimbra liderada pelo Vereador Rodrigues Costa;

-2º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, Maio de 1979, promovido pela mesma instituição;

-3º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, Maio de 1980, promovido pela AAEC a pedido da CMC;

-4º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, Maio de 1981;

-5º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, Maio de 1983.

O evento de 1983 encerrou a 1ª série de encontros.

-6º Seminário Sobre o Fado de Coimbra, Coimbra, 1 e 2 de Maio de 1998. O evento, organizado por Jorge Cravo e José Manuel Beato, ocorreu no Auditório da Reitoria da UC e teve como figura de honra o Dr. Luiz Goes.

Infelizmente as entidades promotoras dos 6 encontros não procederam à edição das respectivas actas. Apenas foram editadas em modestas brochuras as comunicações de Afonso de Sousa e Francisco Faria. A Câmara Municipal de Coimbra não sabe ao certo do paradeiro dos documentos dos primeiros 5 seminários. Ao nível dos arquivos da AAEC também não se sabe extactamente o que é que foi preservado.

Para os investigadores e demais interessados em aprofundar informações sobre a CC, a ausência das actas dos seminários equivaleu a legitimar como instrumento privilegiado de transmissão da memória os relatos orais, de parceria com leituras fragmentárias de obras profundamente envelhecidas cujo tema vertebrador é o Fado (de Lisboa). Estes atalhos estão na origem da desvalorização dos contributos musicais, literários e conceptuais aportados pelos "seminários" entre 1978-1983, a tal ponto que em obras de certa envergadura produzidas ca. 1980-2000 não se vislumbram quaisquer reflexos dos contributos teóricos formulados nos primeiro cinco encontros. O derradeiro evento, de 1998, foi organizado sob o signo da mudança de mentalidades e da viragem das gerações. Basta lembrar as comunicações escritas por nomes como Armando Luís de Carvalho Homem, José Manuel Beato e Jorge Cravo.*

Caso algum dos nossos leitores guarde resumos das intervenções dos participantes nos seminários, o Blog "guitarradecoimbra" propõe-se realizar a respectiva edição on-line.

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* Em bom rigor, o derradeiro seminário de 1998 não foi o primeiro grande momento da chegada à fala das novas gerações de cultores pós-1974. Em Maio de 1987, no âmbito do programa geral da Queima das Fitas, Luís Alcoforado e Paulo Soares (dos Praxis Nova e ainda sócios da Secção de Fado da AAC) organizaram as PRIMEIRAS JORNADAS SOBRE TRADIÇÕES ACADÉMICAS E CANÇÃO DE COIMBRA, onde se levantaram as derradeiras vozes anti regresso dos costumes estudantis. Não foram publicadas quaisquer actas do acontecimento, dele havendo súmula no "Diário de Coimbra" e numa crónica de Eduardo Tavares de Melo para o "Correio dos Açores", de 05 de Junho de 1987. Um dos oradores foi o Dr. Joaquim Teixeira Santos, da AAEC.

Luís Alcoforado, que guardará certamento documentos deste encontro (com os quais contamos), refere-se a estas jornadas na obra colectiva "Canção de Coimbra. Testemunhos Vivos", Coimbra, DGAAC, 2002, pág. 214. No referido encontro falou-se do excesso de amadorismo dos grupos juvenis, da indecente desvalorização económica que os agentes culturais votavam às formações juvenis, e da necessidade de ser pensado um encontro anual de cultores onde pudessem galardoar-se figuras distintas. Salvo erro, Luís Alcoforado sugeriu um galardão a designar por "Hylario".

No ano seguinte, em Maio de 1988, foram repetidas as JORNADAS, com o Auditório da Reitoria da UC quase deserto.

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Verão 98 (2)

Alinhamento das formações de CC que entre Julho e Setembro de 1998 actuaram às 3ªs e 5ªs feiras, a partir das 22h30m, no Quebra Costas e Arco de Almedina.

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Verão 98 (1)

Cartaz promocional dos espectáculos de CC implementados pela Câmara Municipal de Coimbra entre Julho e Setembro de 1998 nas Escadas do Quebra Costas e Arco de Almedina. O desenho é da autoria de "Carlos 97".

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P. Paredes e G. Grácio

Pedro Paredes no momento do levantamento da nova guitarra construída por Gilberto Grácio.

Fotografia realizada por Fernando Marques em 05 de Agosto de 2006.

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F. Marques e G. Grácio

Gilberto Grácio, na sua oficina, mostra uma guitarra que acabou de construir para Pedro Paredes. Ao lado do construtor vê-se Fernando Marques que acompanhou PParedes no acto de levantamento do instrumento, em 05 de Agosto de 2006.

Fotografia enviada por Fernando Marques.

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No Botânico

Lente jubilado da FCT/UC, Jorge Paiva é um dos nomes mais reputados da botânica em Portugal. Paralelamente ao seu labor como professor e investigador, militou em causas ambientais e partilhou muito do seu saber em encantadores encontros realizados em muitas escolas do ensino básico.

Nesta fotografia serve de cicerone do Jardim Botânico durante a realização de uma reportagem de quatro páginas ("Jardim Botânico de Coimbra: o primado das plantas"), editada na revista "Parques e Vida Selvagem", Ano V, Nº 15, 21 de Março a 20 de Junho de 2006.

Mais informações em «http://www.uc.pt/botanica»

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Em casa de Moniz Moniz Palme (6)

Manuel Bernardo de Meireles Campos Costa na viola de acompanhamento.

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Em casa de Moniz Palme (5)

Prestação do Eng. Aureliano Veloso, um cultor da CC na Academia do Porto. Veloso utiliza um violão oitocentista reformado, muito leve e gracioso, de caixa pequena.

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Em casa de Moniz Palme (4)

Prestação de Napoleão Ferreira Ferreira Amorim. Dobrados os 80 anos, a voz continua possante.

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Em casa de Moniz Palme (3)

Prestação de Henrique Tomás da Veiga.

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Em casa de Moniz Palme (2)

O Eng. Napoleão Amorim em momento de descontração durante o ensaio referido na imagem anterior.

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Em casa de Moniz Palme (1)

Momento de ensaio em casa de António Moniz Palme, no Porto, em pleno Inverno de 2006. Foram captados pela objectiva Campos Costa (v), M. Palme (g) e Eng. Veloso. O ensaio encerrou na cave com um tardio e generoso repasto.

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Lápide a A. Menano

Memória a António Menano, descerrada no Penedo da Saudade, em 1973, pelos seus condiscípulos da formatura médica de 1922-1923.

Fotografia enviada pelo nosso assíduo leitor Rui Lopes. A administração do Blog "guitarradecoimbra" agradece a colaboração e felicita o autor pelos esforços desenvolvidos no sentido de aprofundar o estudo do legado do cantor e guitarrista Lucas Junot. Oxalá os recentes contactos confirmados no Brasil lhe possam abrir as portas a um eventual trabalho de mestrado.

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Ensaio em casa de F. Vasconcelos

Mem Martins, 26 de Setembro de 1997: ensaio do Grupo Serenata de Coimbra em casa de Francisco Vasconcelos, de preparação para o disco "De Coimbra para o Mundo". Os cantores são José H. Dias, José Maria Barros Ferreira, Tito Costa Santos, Alcindo Costa e Augusto Camacho Vieira. Guitarristas: Francisco Vasconcelos e Alexandre Bateiras. Violas: João Gomes, Rodrigues Pereira e B. Santos.

Fotografia e identificação por Camacho Vieira, a quem agradecemos.

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Recital na Aula Magna

Espectáculo promovido pela AAEC em Lisboa, na Aula Magna da Reitoria da UL, em 2001. Visíveis João Moura/Alexandre Bateiras (gg) e Augusto Camacho Vieira/António Sutil Roque (vozes). Fotografia cedida por Camacho Vieira.

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Coimbra oitocentista

Vista geral de Coimbra na transição da década de 1880 para os anos noventa. Gravura pintada a partir de fotografia, extraída do pequeno "Album de Coimbra", Lisboa, Editor Leopoldo Wagner, sem data.

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Antigos edifícios da UC

Em cima, imagem do antigo Observatório de Metereologia, um exemplar da arquitectura do ferro; em baixo, o pombalino Observatório Astronómico, da autoria de Macamboa (1792), que veio a ser demolido em 1950 e substituído pela estátua do Rei D. João III.

Gravuras realizadas a partir de fotografias de finais da década de 1880, inícios dos anos noventa, publicadas no "Album de Coimbra", Lisboa, Editor Leopoldo Wagner, sem data. Trata-se de um pequeno álbum com capas cartonadas a carmezim e letras douradas, com 12, 3cms de largura por 15,5cms de altura, representativo da estética figurativa naturalista. O editor anunciava projectos semelhantes para Lisboa, Porto, Sintra e Buçaco.

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Vista aérea

Imagem aérea da Acrópole de Coimbra, mostrando parte do Jardim Botânico, a Universidade Velha, os edifícios do plano das obras da Cidade Universitária do período do Estado Novo e um trecho da "Velha Alta Salatina". Postal ilustrado, editado pelo Centro de Caridade Nossa Senhora do perpétuo Socorro, do Porto, datável de 1974. A imagem mostra bem que a fachada tardoz do edifício de Física e Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia (Arqt. Licínio Cruz) entrou na fase final de obras, tendo ficado concluído em 1975.

Merecem atenção os colégios das Artes e de São Jerónimo, que então albergavam os Hospitais da UC, o velho mais ainda intacto Colégio da Trindade (onde se prevê alojar o Tribunal Universitário Judicial Europeu), e os espaços entre a Biblioteca Joanina, Capela e imóvel das Escolas Gerais (Faculdade de Direito) aproveitados para o novo Auditório da Faculdade de Direito (Fernando Távora/Bernardo Távora, 2001).

Equipas de investigadores da UC, com especialização em diferentes disciplinas, procederam ao levantamento e estudo exaustivo dos antigos e novos edifícios, tendo em vista sustentar a candidatura do Paço das Escolas da UC a património da UNESCO. Atendendo a uma pioneira sugestão do Prof. Doutor Luís Reis Torgal, os edifícios representativos da arquitectura do Estado Novo foram também integrados no projecto.

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Porta da Traição

Reconstituição da antiga Porta da Traição, ou Porta da Genicoca, construída num ângulo da antiga muralha de Coimbra, ao cimo da Couraça de Lisboa, sensivelmente na transição da fachada do Instituto Justiça e Paz (antigo CADC) para o muro do Jardim Botânico.

Este trecho da muralha foi desenhado num projecto de modernização da Couraça de Lisboa encomendado pelo Marquês de Pombal (colecções do Museu Machado de Castro). O Arco da Traição foi demolido a mando da Câmara Municipal de Coimbra em 1836.

Imagem: José Pinto Loureiro, "Coimbra no passado", I, 1964. Existe uma variante em Francisco Martins de Carvalho, "Portas e Arcos de Coimbra", Coimbra, Edição da BMC, 1942, pág. 62.

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Castelo de Coimbra

Planta da área correspondente ao antigo castelo de Coimbra, substancialmente demolido no consulado pombalino. Parte da zona outrora ocupada pela fortaleza corresponde à Praça D. Dinis.

Imagem: José Pinto Loureiro, "Coimbra no Passado", Volume I, Coimbra, Edição da CMC, 1964.

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