sábado, dezembro 16, 2006


Reitor da Univ. de Paris Posted by Picasa
Gravura da Biblioteca Nacional de França/Gabinete de Estampas, finais do século XVI. Beca talar, com carcela frontal debruada a pele; cinta; algibeira pendente; murça eclesiástica à séculos XIV-XV com peitilhos em arminhos e ombros e costas em veludo; barrete de quartos.
Fonte: "Ministère de la Cultura-Mémoire", www.culture.fr/
AMNunes


Doutor de La Sorbonne Posted by Picasa
Gravura da Biblioteca Nacional de França/Gabinete de Estampas, finais do século XVI. Beca talar (ou tabardo?), barrete de cantos, luxuosa murça de arminhos , algibeira pendente da cinta e opa plissada, com debruns a pele e mangões golpeados.
AMNunes


Bedel da Univ. de Paris Posted by Picasa
Gravura da Biblioteca Nacional de França/Gabinete de Estampas, finais do século XVI. Como peças interiores, destaque para o gibão, calções com bolbos e entretalhos e calças (meias altas, coladas à pele). Beca talar enrolada num dos braços, barrete de quartos e maça.
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Bedel de La Sorbonne Posted by Picasa
Gravura da Biblioteca Nacional de França/Gabinete de Estampas, finais do século XVI. Beca talar com incorporação de mangas largas, chapéu de cantos, maça.
Fonte: www.culture.fr/
AMNunes


Becas há muitas (xii) Posted by Picasa
Pormenor do quadro de Hans Holbein, "Os Embaixadores", datado de 1533. O pintor retrata dois jovens franceses ricos e poderosos. Jean de Dinteville (suprimido nesta selecção) foi embaixador francês em Londres nesse mesmo ano de 1533. O humanista e estudioso Georges de Selve (na foto), acabara de ser ordenado bispo. Em 1533 ainda não ascendera à diplomacia, mas mais tarde desempenhou esse cargo em Veneza. Daí o seu ar de clerc, com beca talar de tecido lavrado, forro de pele castanha, luvas e barrete de cantos.
AMNunes


Becas há muitas (xi)Posted by Picasa
Conselheiros do Parlamento de Paris e figuras da alta nobreza de toga em França. A 2ª metade do século XVI corresponde a uma estabilização dos modelos das becas talares e barretes no mundo eclesiástico, judiciário e universitário. Num dos casos, a murça de arminhos é ostensiva (juiz? médico?).
Fonte: Albert Racinet, "Histoire du Costume", 2ª edição, Paris, Bookking Internacional, 1991, p. 181, tábua 3 (1ª edição de 1888).
AMNunes


Becas há muitas (x)Posted by Picasa
Croquis de Peacock, op. cit., p. 95. Nobre ou rico mercador italiano de ca. 1590 com gibão, pelote/ou beca e barrete, num figurino crescentemente estabilizado.
AMNunes


Becas há muitas (ix) Posted by Picasa
Croquis extraído de John Peacock, op. cit., p. 83. Nobre alemão de ca. 1520 com pelote talar de luxo. Bainhas e golas revestidas de peles. Mangas tubulares interrompidas.
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Becas há muitas (viii)Posted by Picasa
Croquis extraído de Peacock, p. cit., p. 72. Nobre francês de 1500 com gibão interior, chapéu e pelote talar adornado com peles e mangas golpeadas. Na nobreza de corte e de espada, as tendências da moda marcarão uma evolução no sentido da consagração dos pelotes pela linha do joelho, ricamente ornamentados com peles, ombros gomados e mangas golpeadas, como se pode ver em múltiplos retratos dos vice-reis da India. A este respeito é magistral a visualização colhida no quadro "Os Embaixadores", do pintor Hans Holbein (1533). Um dos embaixadores, com ar menos clerc, enverga um pelote curto, de ombros tufados e bainhas cosidas para fora, com generoso forro e gola de peles. O segundo embaixador, com visual de clerc/ou jurista, mantém o pelote talar e usa barrete de cantos.
AMNunes


Becas há muitas (vii) Posted by Picasa
Croquis extraído da obra de Peacock, cit., p. 67. Trajo de luxo de príncipe veneziano de ca. 1455. Gorra e aljubeta bordada, com mangas de canhão.
AMNunes


Becas há muitas (vi) Posted by Picasa
Croquis extraído de Peacock, op. cit., p. 60. Jurista inglês de ca. 1435 com tabardo talar, cinto, algibeira pendente e chapéu preso por faixa de pano azul. A confirmar a evolução da moda no mundo ocidental, juristas e clérigos persistem no uso de vestes talares, enquanto a sociedade civil masculina se encaminha a passos largos para o encurtamento das bainhas.
AMNunes


Becas há muitas (v) Posted by Picasa
Gravura extraída de Peacock, op. cit. p. 86. Homem italiano com vestuário de luxo de ca. 1550. Guarnacha interior com cinto e mangas. Pelote talar exterior com aplicação de peles nas bainhas e mangas golpeadas. Barrete.
AMNunes


Becas há muitas (iv) Posted by Picasa
Gravura extraída de Peacock, op. cit., p. 58. Nobre francês com vestuário de ca. 1415. Beca ou garnacha cintada, de duas cores, com ampla carcela frontal, aplicação de gomos almofadados nos ombros, gorgeira de pele e mangões recortados. Comum a outros espaços europeus, Portugal incluído, esta peça de vestário foi muito usada em Paris e na Flandres por oficiais ligados a determinados cargos municipais, senhoriais e universitários. Para finais deste mesmo século, iluminuras há que mostram os bedéis da Universidade de Paris com vestimentas próximas deste figurino. Sem querer forçar a nota, haverá que ilidir as devidas comparações entre este tipo de mangão (em moda entre 1390 e o séc. XVI) e outros remanescentes em becas judiciárias e na beca oitocentista das Escolas Médico-Cirúrgicas.
AMNunes


Becas há muitas (iii) Posted by Picasa
Gravura extraída de Peacok, op. cit., p. 46: nobre ibérico, com vestuário de ca. 1350. Túnica talar bordada, mangas estreitas, ornamentadas com fiadas de pequenos botões; beca ou pelote frontalmente fendido, comportando extensa fiada de botõezinhos e meias mangas; capelo.
AMNunes


Becas há muitas (ii) Posted by Picasa
Gravura extraída de Peacock, op. cit., p. 45: nobre inglês de ca. 1340 com túnica, pelote talar frontalmente aberto, com meias mangas e bainhas debruadas a pele. Traz grande colar e capelo.
AMNunes


Becas há muitas (i) Posted by Picasa
O fenómeno da recuperação e invenção de antigos trajos distintivos de grupos sócio-profissionais como o clero e a nobreza parece ser algo de transversal ao mundo universitário/politécnico, a academias e confrarias gastronómicas afirmadas ao longo dos últimos 40 anos.
Boa parte dos trajos analisados comparatísticamente reporta-se ao período 1200-1600, com mais lata incidência em figurinos dos séculos XV e XVI.
As tentativas de (re)aproveitamento de modelos consagrados em algumas universidades europeias mais antigas, parecem caminhar de braço dado com um lançar de olhos a peças de vestuário da nobreza, hoje em dia disponíveis através de sites da internet, publicações ligadas a museus e projectos de reconstituição voltados para o universo do cinema e televisão.
Um dos mais acreditados autores de trabalhos de recolha/reconstituição de vestuário para suporte de séries e filmes históricos na BBC é John PEACOCK. Os seus trabalhos, apesar de editados em Londres, têm corrido mundo graças aos autores de séries televisivas/filmes para os quais se torna necessário proceder à organização de guarda-roupas de época. Com isto não estou a pretender que algumas das universidades dos países de Leste, em boa hora reveladas graças aos levantamentos de Armando Luís de Carvalho Homem, estejam a "inventar" trajos a partir das fontes disponibilizadas por Peacock. Agora que elas estão disponíveis e são bem conhecidas nos meios televisivos e cinematrográficos internacionais, isso ninguém poderá negar. Além disso, os croquis de Peacock são facilmente trabalháveis por qualquer estilista acreditado.
No caso supra temos um nobre inglês com vestuário datável de ca. 1260, cujos elementos mais importantes são uma espécie de beca talar frontalmente fendida, de mangas largas, murça de pele e barrete.
Fonte: Jonh Peacock, "The Chronicle of western costume. Complete in colour with more than 1000 illustrations from de Ancient World to late Twentieth Century", London, Thames and Hudson, 1991, p. 43 (salvo indicação em contrário, as restantes imagens serão extraídas deste autor).
AMNunes

Andante para uma pausa de Natal («Não há no Mundo outra assim»)



Cinco doutores em Letras recipiendários de insígnias na UC, com os respectivos «apresentantes» e o Reitor (Biblioteca Joanina, 1993, Nov.)

Da esq. para a dir.: Doutor Luís Ferrand de Almeida (1922-2006; «apresentante» do seguinte); Doutor José Maria Amado Mendes; Doutor António de Oliveira («apresentante» da seguinte); Doutora Maria Helena da Cruz Coelho; prelado universitário Doutor Rui Nogueira Lobo de Alarcão e Silva (em funções entre 1982 e 1998); Doutora Maria Manuela Bastos Tavares Ribeiro; Doutor José Sebastião da Silva Dias (1916-1994; «apresentante» da precedente e do seguinte); Doutor Amadeu José de Figueiredo Carvalho Homem; Doutor Jorge Manuel Barbosa Gaspar (da UL, «apresentante» da seguinte); e Doutora Fernanda Maria da Silva Dias Delgado Cravidão.
[Foto cedida pela Doutora Maria Helena da Cruz Coelho, a quem profundamente se agradece]
Armando Luís de Carvalho HOMEM

sexta-feira, dezembro 15, 2006

A Europa de Leste ou "o eu" e "o outro" (1) - Cinco imagens da Eslováquia (2005)

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Dois doutoramentos h.c. pela
Slovenskej poľnohospodárskej univerzity
(Nitra, Eslováquia - 2005)
Há dias terminei o comentário a um post sobre solenidades numa Universidade romena com a seguinte interrogação: «estes trajes existiram antes de 1945 e foram repostos ou foram criados "ex novo" depois de 1989 ?». A interrogação era, obviamente, retórica: eu tinha já a minha opinião sobre o assunto e recebi depois a satisfação de ver que António M. M. Nunes com ela implicitamente concordava em subsequente post. A verdade é que - com a relativa, plausível e ocasional excepção da então Checoslováquia - os países do Leste europeu que, do termo da Guerra ao final dos anos 80 do século que passou, conheceram regimes de Democracia Popular nada devem ter conservado em matéria de trajes e insígnias universitárias. Não é que os Regimes em causa não reconhecessem a importância do cerimonial, da solenidade, da formalidade: mas tudo se faria, muito mais asceticamente, em «traje de passeio» (entenda-se: fato ecuro). (A nossa I República, de 1910 a ca. 1920, não conciliou os fraques, as casacas, as sobrecasacas e os chapéus altos dos políticos com a suspensão do tradicional cerimonial universitário em Coimbra e a continuada inexistência do mesmo nas Escolas Superiores da Capital ? O Porto talvez tenha sido aí a excepção relativa, dados os antecedentes da Escola Médico-Cirúrgica e da Academia Politécnica em tempos de Monarquia Constitucional). A excepção estaria, até certo ponto, no mundo das Forças Armadas (recordem-se os desfiles militares no Kremlin por ocasião dos aniversários da Revolução de Outubro ou de funerais de leaders políticos ou partidários); mas mesmo assim comparem-se aí os uniformes de maior "gala" com os existentes nos Países ocidentais... Por outro lado, não seria fácil, ao longo de décadas, conservar exemplares de velhos trajes ou insígnias; e quanto a iconografia e a eventuais directivas protocolares, tudo isso estaria por certo - e na melhor das hipóteses - esquecido em arquivos de limitadíssimo acesso: eram coisas de tempo passado e a esquecer. A mudança de Regimes terá tornado estes Países terreno fácil para o regresso de pompas e cerimónias. E é aqui que entra o problema da possível e pontual excepção da Checoslováquia. Já nos anos 80 - não longe da «Revolução de Veludo» (que designação tão premonitória no tema que estou a tratar !...) - mas ainda em tempo de Presidência e de liderança partidária por Gustav Husak -, o leader da «Primavera de Praga» Alexander Dubcek (1923-1992) foi autorizado a regressar a Praga, vindo da remota localidade onde trabalhava como jardineiro, e depois a deslocar-se a Itália para receber o doutoramento h.c. por Bolonha. Entrevistado por um jornal ocidental (não me lembro qual nem de onde; mas a entrevista foi conhecida entre nós), falou a dado ponto no assunto aqui em questão; e revelou que anos antes a Universidade Karlova (Praga) voltara a realizar um doutoramento com o júri envergando toga (logo, estes trajes existiam lá...).
- E os russos não reagiram ? - interrogou o jornalista.
- Os russos ? Esses estavam cá fora cheios de ciúmes !...
Querem diálogo mais esclarecedor ? Assim se explica que hoje encontremos imagens de cerimonial universitário na Rússia, na Roménia, na Polónia, na Bulgária, na Hungria, na República Checa, na Eslováquia and so on. Recuperaram-se protótipos do traje ou exemplares plausivelmente arquivados de normas protocolares ? Seria muito difícil, se não impossível, pelas razões que já expus. Então o caminho foi o da (re)criação/(re)invenção, com escassas ou nulas bases enraizadas noutros tempos. O que explica as imagens romenas: becas com algum «ar de família» relativamente a congéneres italianas (o que tem a sua lógica naquele País limite da latinidade...) associadas a chapéus com o seu quê de anglo-americanos... Em tais circunstâncias não é muito difícil que possa surgir o exagero sumptuário e cromático, mediante a reprodução/reminiscência de vestuário da nobreza ou do alto-clero de séculos de Ancien(s) Régime(s). Mas também pode ocorrer que dentro de um mesmo País se possa dar a coexistência dos extremos, e encontrarmos igualmente vestes e insígnias mais 'espartanas': a Polónia e a República Checa são 2 bons exemplos, como teremos oportunidade de fazer notar.
O caso eslovaco aqui documentado, parecendo de algum aparato, situar-se-á, «quand même», a meio-termo. As becas têm cores-base (vermelho, azul escuro, preto) que, na sua diversidade, apontarão para diferenças de área científica; o tecido é brilhante e encrepado (o que reforça uma certa sumptuosidade). Sobrepõe-se-lhes uma medalha doutoral suspensa de algo que eu hesitarei em qualificar como epitógio de grandes dimensões ou capelo de pequena/média escala. Nos chapéus deparam-se-nos vários modelos: barrete simples, barrete bi-lobado, chapéu com frente em bico (1.ª imagem). Também nos aparece (igualmente na foto inicial) uma personagem (Reitor ?) com a frente da beca sobrepujada de longa peça de arminho; à sua esquerda na imagem, outro lente ostenta um capelo vermelho parecendo igualmente forrado a arminho. Poderão perguntar-me:
- Queres mais luxo ?
Responderei:
- Esperem até ver exemplos checos ou polacos !
E acrescentarei que o oposto - a simplicidade extrema - também irá surgir. (E de algum modo ela também já por aqui perpassa, no traje dos 2 doutorandos: tenha-se em conta a unidade cromática beca/epitógio). Isto, aliás, leva-nos a uma questão que depois merecerá mais longo tratamento: é que esses dois extremos podem coexistir não só no mesmo País como na mesma «toilette». Repare-se: em Espanha, em Portugal e até certo ponto na Itália há um traje-base (hábito talar, beca, toga) preto e relativamente simples, que apenas a rica policromia das insígnias vem avivar. E num País como o nosso, em que o traje se usa nos actos correntes (v.g. doutoramentos), é apenas essa simples andaina negra que então surge. O que nos levará a dizer: origem-base em hábitos de médio e pequeno clero e de homens de Leis. Mas noutros casos, o próprio trajar-base já apresenta diferentes cores, consoante a área do Saber e, eventualmente, a dignidade académica; origem plausível: alto-clero e nobreza(s) de antanho. Esta última situação já a vemos no mundo anglo-saxónico. E iremos, continuadamente, revê-la no Leste Europeu, ainda que não raro em coexistência com o seu contrário.
«Em coexistência com o seu contrário»... Que excelente lema para um espaço «do Atlântico aos Urais» !...
Armando Luís de Carvalho HOMEM



O Coro dos Atigos Orfeonistas e o Vox Angelis esta noite na Igreja de Santa Clara. Diário de Coimbra de hoje. Posted by Picasa

Um banho lustral de classicismo e de tradição lídima: a "Velha Albion"

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1. U. Lancaster: doutoramento h.c. de I. Bhagwati (fonte: www.domino.lancs.ac.uk).
2. Cortejo académico em Cambridge (fonte: www.cam.ac.uk/).

Armando Luís de Carvalho HOMEM

Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura 1997, dr. h.c. em Roma (2005)





Becas pretas com gravatas/«plastrons» brancas e com folhos, caindo direitas a partir do pescoço; canhões de mangas (e interior destas) em vermelho vivo; o Reitor usa o capelo de arminho de tradição bolonhesa medieval (cf. anteriores posts de António M. M. Nunes); chapéu de base redonda e copa plana quadrangular, sem pendências. «Ar de família» com as imagens do doutoramento h.c. de Sir John Elliott Gardiner em Pavia (cf. anteriores posts de António M. M. Nunes).
Armando Luís de Carvalho HOMEM

O inesquecível Franz Beckenbauer é feito dr. h.c. pela National Sports Academy, Bulgária (2000, Abril)



Fonte: www.nsa.bg/siteimages/gallery/bekenbauer2.jpg

Aqui o traje e as insígnias parecem simples, com a veste do Reitor a fazer lembrar uma casaca académica «stricto sensu», em vermelho-cereja (veja-se o post de ontem sobre o doutoramento h.c. do primeiro-ministro do Luxemburgo por uma U. grega).
Armando Luís de Carvalho HOMEM

Doutoramento h.c. da médica e cirurgiã Beryl Howie pela Universidade de Otago / Nova Zelândia (2006, Maio)



Fonte: www.otago.ac.nz/.../honorarydegree.html

Brevíssimo comentário: O visual é muito de tipo norte-americano.

Armando Luís de Carvalho HOMEM

Duas imagens de Leão X



Na falta de imagens reproduzíveis do mencionado Papa Pio II, aqui ficam duas de Leão X (1475-1521, Papa 1513 ss.; detalhes de quadros de Rafael Sanzio). A cercadura do gorro, não parecendo aqui exactamente como no actual de Bento XVI, também se não afigura com a complexidade do de Alexandre VI (v. post de António M. M. Nunes, hoje).

O Dr. António Nunes introduz entretanto um novo 'universo', sem dúvida merecedor de exploração: o das confrarias. E entre nós, recentemente, e depois do caso precursor do vinho do Porto, elas são já numerosas, báquicas ou não... Para já não falar das de remota fundação, ligadas a Ordens Terceiras e/ou outras Instituições Eclesiásticas ou Assistenciais...

Armando Luís de Carvalho HOMEM


Confrérie Giennois Posted by Picasa
A França, embora desconfiada perante surtos vestimentários que possam evocar o regresso do espírito clerical ou corporativo, não tem deixado de aderir à moda das confrarias gastronómicas e vinícolas. No caso da Confrérie báquica Les Houtteux du Giennois, o trajo recicla a beca francesa, adicionando-lhe uma romeira de ombros de bainha ondulada (evocação do capelo medieval) e um barrete típico dos advogados, médicos e membros do Parlamento de Paris (século XVI).
AMNunes

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